quarta-feira, 31 de agosto de 2011

histórias

Até os Monstros Arrumam o Cabelo

Tem criança que detesta cortar o cabelo e não gosta nem de ver uma tesoura de cabeleireiro de perto, bem diferente do garoto de “Até os Monstros Arrumam o Cabelo”. O personagem adora tanto tesouras, máquina de cortar cabelo e todos os itens para embelezar madeixas que trabalha na barbearia do pai, mas atende clientes muito especiais.
Durante o dia, ele observa o pai com bastante atenção, porque quer ser barbeiro também. Uma vez por mês, quando a lua cheia surge no céu, o menino volta à barbearia à noitinha. Com ele, uma mochila recheada de itens importantíssimos, como a loção diabólica, o gel do terror, a cera de ferrão de abelha e o xampu do medo. Quem será que usaria isso? Monstros, é claro! E eles lotam o lugar para serem atendidos neste salão especial.
E, assim, o garoto leva a madrugada toda para aparar, cortar e modelar cabeleiras monstruosas. Ele conta ainda que alguns clientes são bem fáceis de pentear, mas outros dão uma trabalheira danada. Existem clientes que sempre querem o mesmo corte, como o Frankstein. Já outros, como a Medusa, gostam de inovar. E haja esforço do garoto para trançar os cabelos de serpente dela, sem virar pedra!
Mas até os monstros ficam com medo quando acham que um humano descobriu esta barbearia secreta. E agora, como sair desta sem assustar ninguém? Isso, só lendo o livro para saber.
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Ficha
Idade:A partir de 5 anos
Editora:Prumo
Autor:Matthew McElligott
Ilustrador:Matthew McElligott
Páginas:48
Data de Edição:2011.

Duda Bocuda

Disse-me-disse, mexerico, boato, balela, comentário sobre a vida alheia. Essas são apenas  algumas definições do dicionário para a palavra fofoca que, como muita gente sabe, rola solta por aí. É difícil. Por mais que não se goste de fofoca, sempre tem uma pessoa querendo contar o segredo de outra para a gente ou, então, xeretar a nossa vida para depois espalhar tudo o que descobriu aos sete ventos.
A personagem Duda, do livro “Duda Bocuda”, era exatamente assim. A danada da menina não podia ouvir uma história que já saía contando para todo mundo.  O sonho dela era ser um mosquitinho pra voar pela casa das pessoas,  ouvindo o papo da vizinhança toda. Já pensou?
Só que quando esse sonho de virar um inseto se realiza na vida de Duda, ela vai aprender uma lição pra nunca mais esquecer. O livro em formato de boca é todo em rimas, dá pra ler num instante e vai ensinar que a tal fofoca pode acabar prejudicando as pessoas e o próprio fofoqueiro.
“Já falaram de mim e eu fui tirar satisfação porque o que a pessoa falou não era verdade”, explica Lívia Amaral, de 10 anos, enquanto conversava com a reportagem do UOL sobre o tema.  Ela diz que na escola onde estuda tem muita fofoca e que acha que as meninas são mais mexeriqueiras do que os meninos, que preferem jogar e fazer outras coisas. “As meninas ficam mais juntas em grupos e acabam conversando sobre tudo. É nessas horas que acaba surgindo uma fofoca”, conta.
Um conselho da Lívia para os fofoqueiros de plantão? Ela dispara: “Eu acho que Deus deu a vida para cada um cuidar da sua. Fofoca não é uma coisa muita bonita, é uma coisa feia. Se você fizer fofoca, as pessoas podem acabar se distanciando de você”.

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Ficha
Editora:Scipione
Autor:Andréia Vieira
Ilustrador:Andréia Vieira
Páginas:45 páginas
Data de Edição:2010

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